quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Qual será o futuro do nosso frágil planeta?

DUZENTOS anos atrás, o estadista americano Patrick Henry disse: “Não conheço maneira de avaliar o futuro sem ser pelo passado.” No passado, o homem maltratou seu meio ambiente. Vai comportar-se melhor no futuro? Até agora, os sinais não são animadores.

Embora tenha havido progresso elogiável, este tem sido principalmente cosmético, atacando sintomas em vez de causas. Numa casa com o madeiramento podre, uma pintura não evitará a ruína. Só uma grande reforma estrutural poderá salvá-la. Similarmente, é preciso que o homem reestruture seu modo de usar este planeta. O mero controle dos danos não bastará.

Analisando os resultados de 20 anos de controle ambiental nos Estados Unidos, certo especialista concluiu que “a agressão ao meio ambiente não pode ser controlada eficazmente, mas tem de ser evitada”. Obviamente, evitar a poluição é muito melhor do que sanar seus malefícios. Mas, atingir tal objetivo exigiria nada menos que uma mudança fundamental na sociedade humana e nas metas do alto comércio. O livro Caring for the Earth (Cuidados com a Terra) reconhece que zelar pela Terra exige “valores, economias e sociedades diferentes da maioria que existe hoje”. Quais são alguns desses valores que precisam ser mudados a bem da salvação do planeta?

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