terça-feira, 15 de junho de 2010

Núcleo Parcialmente Líquido

Por que a onda “S” pára naquela profundidade de 2.900 quilômetros? Por que também a refração de um feixe da onda “P”, e a desaceleração do outro feixe? Evidentemente porque o núcleo exterior abaixo do revestimento da terra é líquido. Pode-se ilustrar tal fenômeno pelo fato de que um objeto duro de metal (por exemplo, um sino) transporta uma vibração melhor que um objeto mole. A onda “S” não pode percorrer um líquido, e a onda “P” é refratada ou desacelerada consideravelmente. Esta desaceleração perdura por cerca de 2.175 quilômetros. O núcleo exterior, então, estendendo-se por cerca de 2.175 quilômetros mais para o fundo, em direção ao centro da terra, parece ser líquido, ou se comporta como um líquido. Sob a grande pressão e calor (cerca de 2.200 graus centígrados no alto do núcleo exterior, e de cerca de 5.000° C no fundo, onde começa o núcleo central ou interior) as rochas do núcleo exterior bem podem achar-se em estado derretido, líquido.

De que se compõem o núcleo exterior e o núcleo central? Um estudo dos meteoritos que vêm à terra do espaço sideral sugere que estes núcleos da terra são constituídos principalmente de ferro, ligado com níquel. A onda sísmica que percorre o núcleo central adquire velocidade, denotando que este é sólido, provavelmente, na maior parte, sendo extremamente denso e duro.

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