segunda-feira, 24 de maio de 2010

Terremotos “Radiografam” a Terra

É estranho dizer, mas são os terremotos que têm sido de máxima utilidade para se determinar a estrutura do que há sob a superfície da terra. Saber o que existe ali, por sua vez, nos ajuda a explicar as coisas que tornam a crosta da terra habitável por nós. O estudo dos terremotos é chamado de “sismologia”.

Os sismólogos descobriram que há vários tipos de vibrações, ou ondas, criadas durante um terremoto. Tais ondas irradiam-se em todas as direções a partir do epicentro, o foco ou lugar de origem do terremoto. A medida que as ondas atravessam a terra, curvam-se num sentido oposto à superfície da terra, e estações sismográficas situadas a quilômetros de distância recebem e registram tais ondas. Há três tipos de ondas: (1) a onda principal, que percorre a crosta, (2) uma onda primária (“P”), (onda do tipo de pressões altas e baixas) e (3) uma onda secundária (“S”), (onda transversal). Esses dois últimos tipos de ondas percorrem a terra. A onda “P” é refratada a cerca de 2.900 quilômetros de profundidade. A onda “S” é completamente eliminada além desta profundidade. Isto se dá porque, evidentemente, encontram certo tipo de barreira nos limites inferiores do revestimento, onde se encontra com a parte exterior do núcleo, situado mais abaixo. Outro feixe da onda “P” continua através do centro da terra, embora a onda “S” não vá além dos 2.900 quilômetros de profundidade.

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