quarta-feira, 21 de abril de 2010

Em Alerta

Imediatamente, a área entrou em estado de “alerta”. Declarou-se proibida uma zona de perigo de cerca de 6 quilômetros ao redor do topo, e os pequenos povoados ameaçados foram mobilizados para pronta evacuação. O possível perigo de vida era bem real.
À medida que a condição do vulcão se tornava mais ameaçadora, a administração fez o que podia para impedir uma tragédia. Por meio dos veículos noticiosos, disse-se ao povo quais eram os mais prováveis problemas de saúde que deviam esperar, em virtude duma possível evacuação e da própria atividade do vulcão. Foram avisados quanto a fraturas, queimaduras, choque e males respiratórios, bem como sobre a diarréia e outros distúrbios intestinais. As pessoas foram informadas dos perigos de jatos quentes de ar provenientes dos fluxos de lava, rochas incandescentes que rolariam, fissuras provocadas por sismos e mudanças nos cursos das correntes. As pessoas com problemas respiratórios foram avisadas de possíveis chuvas de cinzas.
À medida que a área se preparava para ação, a montanha intensificou lentamente sua atividade. Em 8 de maio, a lava já havia deslizado até a parte média das encostas do sudoeste. Do lado sul, os detritos vulcânicos se acumulavam a cerca de 700 metros abaixo da borda da cratera. Isto envolvia o receio de um deslizamento de lama, no caso de pesadas chuvas. Alguns evacuavam voluntariamente suas casas, e mudavam para abrigos governamentais temporários. Os moradores de certas áreas relatavam poder sentir o ar quente proveniente da lava.

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