domingo, 18 de abril de 2010

Uma Praga Global

▪ Em 1987, 33 por cento dos leitos de mariscos nos EUA tiveram de ser fechados por causa da poluição.

▪ Sylt, uma ilha de veraneio alemã, no mar do Norte, há muito famosa por suas praias limpas, foi assolada, no último verão setentrional, por uma infestação de algas e de poluição. Uma camada de quase um metro de espuma fedorenta cobria as praias.

▪ Alguns naturalistas ansiavam visitar Laysan, uma remota e desabitada ilha do Pacífico, situada a 1.600 quilômetros do Havaí. Eles encontraram as praias cobertas de restos de plástico e de lixo.

▪ Em todo o mundo, o homem joga anualmente cerca de seis milhões de toneladas de óleo nos oceanos — a maior parte de propósito.

▪ De acordo com o grupo conservacionista Greenpeace, o mar da Irlanda contém mais resíduos radioativos do que todos os oceanos combinados. A contaminação pode ter contribuído para um aumento de 50 por cento das taxas de leucemia ao longo da costa.

▪ As praias de todos os países ao longo do oceano Índico estão assoladas de bolotas de alcatrão formadas pelo óleo lançado ao mar pelos navios-tanques.

▪ Redes perdidas ou jogadas fora, da indústria pesqueira, enredam e matam cerca de 30.000 focas do hemisfério setentrional a cada ano. Apenas os barcos asiáticos perdem, calculadamente, 16 quilômetros de redes toda noite.

▪ Enquanto o Governo italiano dizia que 86 por cento de suas praias eram limpas, os ambientalistas fixavam o índice em 34 por cento. Cerca de 70 por cento das cidades ao longo da costa do Mediterrâneo lançam os esgotos sanitários não-tratados diretamente no mar.

▪ As 20.000 ilhas do Sudeste da Ásia têm sofrido danos causados pela mineração de estanho e pelas explosões realizadas na plataforma submarina, e pelo lançamento de resíduos vindos de terra firme e de navios. O preço: espécies em perigo de extinção, recifes de corais danificados, e praias assoladas de bolotas de graxa e de alcatrão.

▪ A revista Veja, do Brasil, publicou um artigo intitulado “Um grito de socorro”, sobre a poluição das costas e das águas litorâneas do Brasil. O culpado: a incorreta disposição final dos esgotos e a industrialização sem as necessárias precauções.

Nenhum comentário: