sexta-feira, 16 de abril de 2010

Os desastres naturais vão aumentar?




No seu relatório anual World Disasters Report 2004, a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho declara que, durante a década passada, os desastres geofísicos e os relacionados às condições meteorológicas aumentaram em mais de 60%. “Isso reflete tendências a longo prazo”, diz o relatório, que foi publicado um pouco antes dos catastróficos tsunamis de 26 de dezembro, no oceano Índico. Com certeza, se as populações em áreas de alto risco continuarem a aumentar e as florestas continuarem a diminuir, há pouco motivo para otimismo.

Além disso, muitos países industrializados continuam a lançar cada vez mais gases de efeito estufa na atmosfera. De acordo com um editorial na revista Science, adiar a redução dessas emissões “é como recusar tomar remédio para uma infecção em fase de desenvolvimento: isso com certeza vai sair mais caro no futuro”. Referindo-se a esses custos, um relatório canadense sobre diminuição de desastres disse: “A mudança climática pode ser considerada a questão ambiental mais profunda e abrangente com a qual a comunidade internacional já lidou.”

Atualmente, porém, a comunidade internacional não consegue nem mesmo entrar em acordo sobre se as atividades humanas contribuem para o aquecimento global, quanto mais concordar sobre como lidar com ele. Essa situação traz à lembrança a verdade bíblica: “Não é do homem  . . . o dirigir o seu passo.” ( Jeremias 10:23) Ainda assim, há esperança para essa situação, conforme veremos no próximo artigo. De fato, as aflições atuais, incluindo as condições tempestuosas da sociedade humana, dão ainda mais evidência de que o alívio está próximo.

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