sexta-feira, 16 de abril de 2010

Mudanças à Frente

Sem considerar o que as pessoas façam no sentido de preservação de energia, o modo de vida a que muitos se acostumaram talvez tenha de sofrer mudança. Terão finalmente de desistir de viajar no carro da família e retornar ao transporte público para poupar combustível? Serão obrigados a reduzir seu uso livre e desimpedido do ar condicionado, parando de aquecer suas piscinas do quintal, e escurecer um pouco as ruas agora brilhantemente iluminadas por letreiros?

“Mas”, talvez alguns objetem, “não corramos tanto. Antes de se retirar todos os aparelhos que poupam trabalho, nossos abridores de lata e facas elétricos, nossos barbeadores e escovas de dentes elétricos, nossos cortadores de grama e aparadores de pontas elétricos, nossos barcos e carrinhos para a neve movidos a gasolina — que dizer de algumas outras fontes energéticas? Não existem outras coisas a recorrer se se esgotar o petróleo?”

Outros protestam que a escassez não é tão ruim como a fazem parecer. Ouvem falar da fartura de petróleo na Costa Oeste dos EUA, graças a mais petróleo proveniente do novo campo alasquense do que pode suprir as refinarias do oeste ou ser transportado para o leste. Diz-se ainda haver grandes reservas de gás natural, vinculadas aos debates políticos de quanto cobrar por ele. O México anunciou a descoberta de um campo petrolífero que talvez seja mais amplo do que o da Península da Arábia. O que indica tudo isso?

Nas pesquisas recentes feitas nos EUA, dois terços das pessoas expressaram a opinião de que a escassez de petróleo é uma farsa. Alguns crêem que foi impingida ao público pelas companhias de petróleo, em conluio, para rechear seus lucros. A situação é certamente confusa, e gera confusão. Sem embargo, precisamos encarar as realidades do futuro imediato. Cada um de nós está preocupado, porque nossa vida diária é influenciada pelo resultado da crise de combustível.

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