sexta-feira, 23 de abril de 2010

A Era da Supermatança

Logo outras nações desenvolveram armas atômicas, e, à medida que aumentaram as tensões internacionais, iniciou-se a corrida das armas nucleares. Aperfeiçoaram-se mais bombas, e bombas maiores. A lançada sobre Hiroxima, apelidada “Little Boy” (Garoto), tinha um poder explosivo igual a 13 mil toneladas de TNT. Todavia, isto era deveras um “garoto” em comparação com as bombas atuais. Algumas, já testadas, eqüivalem a 60 milhões de toneladas de TNT!
Dezenas de milhares destas bombas, de vários tamanhos, estão estocadas em muitos arsenais. Somente os Estados Unidos possuem suficientes ogivas nucleares capazes de destruir 12 vezes todo homem, mulher e criança que existe na terra. Mas a potência de fogo é apenas um destes desenvolvimentos alarmantes.
Talvez se sinta um tanto seguro, sabendo que está a milhares de quilômetros de distância dum país desamistoso. Atualmente, contudo, há sistemas equipados para fazer com que as ogivas atômicas atinjam seus alvos com uma exatidão que desafia a própria imaginação. Mísseis que levam até oito ogivas atômicas separadas podem agora percorrer 9.650 quilômetros e cair num raio de 450 metros do alvo. Logo conseguirão cair a apenas alguns metros! É claro que ninguém na terra pode realmente sentir-se seguro ou “fora do alcance” dessas armas.
Para aumentar ainda mais a capacidade de causar supermatança, algumas nações se equiparam de armas químicas e biológicas (bacteriológicas). “Novos aerossóis da morte”, relata certa autoridade, “estão sendo fabricados, cujas diminutas gotículas podem provocar ataques cardíacos”. Um grande cientista que devotou muito tempo ao estudo do assunto soou o aviso: “A GB [Guerra Biológica] ainda constitui enorme ameaça para o mundo.”
“Uma arma ainda mais assustadora do que a nuclear”, é como o Presidente soviético, Leonid Breznev, descreveu os recentes desenvolvimentos bélicos. Instou que se “proscrevesse a criação de novos tipos de armas de destruição em massa”. Muitos acham que ele falava da “guerra meteorológica”, a provocação de mudanças ambientais para destruir o inimigo. O jornal soviético Red Star avisou sobre “o perigo excepcional para o mundo inteiro” como resultado de se mexer no meio ambiente “para fins militares destrutivos”. Teme-se que um país possa provocar enchentes, secas, terremotos, tufões, até mesmo furacões, no território inimigo. Quando se considera que um furacão contém a energia de 1 bilhão de toneladas de TNT, 16 vezes mais potente do que a maior bomba nuclear, tal guerra meteorológica pode ser tremendamente destrutiva.
Obviamente, o homem já tem, à sua disposição, os meios de destruir-se e deixar esta terra como um monturo radiativo. Todavia, desde 1945, as armas nucleares não têm sido usadas em guerras. Por este motivo, muitos se sentem seguros, imaginando que o mundo jamais verá uma guerra atômica total, que, segundo alguém que ajudou a desenvolver tal bomba, Albert Einstein, significaria “o aniquilamento de toda a vida na terra”.

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