terça-feira, 6 de abril de 2010

É possível prevê-los ?

Entre 1948 e 1998, cerca de 75% dos alertas contra tsunami dados no Havaí foram alarmes falsos. Em vista disso, é compreensível que muitos tenham a tendência de desconsiderá-los. Mas agora, com a ajuda de tecnologia moderna, está sendo desenvolvido um sistema de detecção muito melhor. A parte principal desse sistema aprimorado é o detector de pressão nas profundezas, que, como o nome indica, é colocado a milhares de metros de profundidade, no fundo do mar.

Esse instrumento extremamente sensível consegue registrar a diferença da pressão da água quando um tsunami passa sobre ele — mesmo que a onda tenha apenas um centímetro de altura. Por meio de ondas sonoras, o detector transmite os dados para uma bóia especial, que então os retransmite para um satélite. Esse, por sua vez, envia um sinal para o centro de monitoramento de tsunamis. Os cientistas estão confiantes em que esse sistema de detecção mais preciso diminua o número de alarmes falsos.

Uma das coisas que mais contribui para aumentar a segurança é conscientizar e educar a população. Nem o melhor sistema de detecção adiantará muita coisa se as pessoas ignorarem o aviso. Assim, se você mora numa região costeira baixa, sujeita a tsunamis, e as autoridades locais emitirem um alerta contra tsunami, ou se você sentir um terremoto ou notar uma maré excepcionalmente baixa, procure de imediato abrigo num lugar elevado. Lembre-se de que, em mar aberto, os tsunamis podem se deslocar à velocidade de um avião a jato e perto da costa eles podem se mover tão rápido quanto um carro. De modo que, se você esperar para ver a onda, as possibilidades de conseguir correr mais rápido do que ela são mínimas. Porém, se você encontrar um tsunami quando estiver num cruzeiro ou pescando em alto-mar, relaxe! Provavelmente sua xícara de café ou o copo de vinho em cima da mesa nem vão se mexer.

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