quinta-feira, 8 de abril de 2010

Tendência perturbadora



Por um lado, os esforços da IDNDR estão compensando. A conscientização dos cientistas a respeito da redução de catástrofes aumentou, e algumas medidas, como melhorados sistemas de previsão, estão salvando vidas e reduzindo perdas. Contudo, apesar desses ganhos, diz o Dr. Kaarle Olavi Elo, diretor do secretariado da IDNDR, “o número e a magnitude dos desastres continuam a aumentar, afetando cada vez mais pessoas”. Tivemos um aumento “triplo dos anos 60 aos 80”, confirma outro especialista da ONU, “e outro grande aumento nos anos 90”. De fato, em 1991, 434 grandes tragédias mataram 162.000 pessoas no mundo, e, em 1992, os prejuízos passaram de 62 bilhões de dólares. O mundo, conclui o diretor do UNDP (Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas), James G. Speth, tornou-se “uma máquina de fazer desastres, produzindo crises com aflitiva regularidade”. (UNDP Update, novembro de 1993) O que há por trás dessa perturbadora tendência?

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