terça-feira, 6 de abril de 2010

Terremotos - aflição e mais aflição

“FOI horrível. Estávamos perdidos. Era como um oceano, um oceano; tudo se movia.”

Assim disse um sobrevivente a um dos mais mortíferos terremotos de que há registro. Este devastador abalo sísmico atingiu a China, em 1976, nivelando a cidade de Tang-chã e eliminando umas 800.000 vidas. É espantoso que esta pessoa que escapou conseguiu arrastar-se descalça dum hotel que tinha desmoronado totalmente junto com mais 52 quilômetros quadrados da cidade.

Tais abalos sísmicos têm afetado mais pessoas no nosso tempo do que em qualquer outro século de que há registro, criando interesse mundial nos terremotos. Milhões de pessoas sofreram ferimentos e perdas, e outros milhões delas foram mortas. Os grandes terremotos criam manchetes em todo o globo. O tremor de 1985, que matou mais de 9.000 pessoas na Cidade do México, abalou emocionalmente o mundo, galvanizando nações a correrem em ajuda da cidade.

O estudo dos terremotos se intensificou, recorrendo-se a modernas tecnologias. A magnitude dos abalos sísmicos, em geral, é classificada pela escala Richter, na qual os valores maiores indicam maior liberação de energia. No entanto, se você fosse apanhado num terremoto, acha que se preocuparia com a escala Richter? É pouco provável. Estaria preocupado em ficar vivo. Saber qual a magnitude Richter não alteraria aquilo pelo qual você estaria passando.

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