terça-feira, 6 de abril de 2010

Um futuro melhor?

De que maneiras os humanos podem lidar com as ameaças ao futuro de nosso planeta, como a poluição e o aquecimento global? Uma enorme parede “verde”, chamada Bio-Lung (Bio-Pulmão), foi descrita como “o símbolo da Expo 2005”. A parede tinha 150 metros de comprimento, 15 metros de altura máxima e era feita com 200 mil plantas de 200 espécies, incluindo flores. Foi sugerido que vários desses “pulmões”, que podem ser ajustados de acordo com a estação, poderiam servir como filtro de ar e órgão respiratório de uma cidade, absorvendo dióxido de carbono e liberando oxigênio.

A exposição também tinha um sistema de transporte que incluía ônibus híbridos movidos a eletricidade. Ao transportarem as pessoas, a única emissão do escapamento desses veículos era água. O trem maglev, chamado Linimo, foi outra novidade para os amantes da tecnologia. Ele foi o primeiro veículo de levitação magnética com motor linear a ser operado comercialmente no Japão. Com ímãs potentes, o Linimo deslizava suavemente sem fazer nenhum ruído a uns 8 milímetros acima de seus trilhos. Também estavam em exposição bondes movidos a bateria, bicicletas-táxi e veículos parecidos com ônibus que podiam funcionar com ou sem motoristas. Locomovendo-se em alta velocidade em grupos de dois ou três, esses veículos futurísticos usavam gás natural, que é mais limpo que os combustíveis convencionais.

Imagine converter lixo orgânico, como restos de comida, em eletricidade e fertilizante. Uma usina de energia no local da exposição usava um processo chamado fermentação metânica para fazer exatamente isso. Em vez de queimar o lixo, a usina fermentava-o e transformava-o em gás metano, do qual o hidrogênio é extraído. Células de combustível, que usam reações químicas para criar eletricidade, oxidavam o hidrogênio para gerar eletricidade. Os subprodutos eram água e fertilizante. De fato, a usina processava todo o lixo orgânico produzido na exposição, e a eletricidade gerada fornecia energia a alguns dos pavilhões.

Muita pesquisa está sendo feita no campo da robótica com o objetivo de produzir máquinas leves, capazes de ser assistentes pessoais dos humanos. Para demonstrar alguns dos avanços tecnológicos nesse campo, sete robôs caminharam até o palco principal em um dos pavilhões e atraíram as multidões com música. Alguns tocavam instrumentos de sopro movimentando agilmente os seus “dedos”, enquanto outro tocava bateria. “Seus movimentos eram tão suaves e rápidos que poderiam ser confundidos com humanos disfarçados”, disse um observador.

Nenhum comentário: